sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pedro Miranda

Dizia o João Saldanha que gramado ruim nivela o craque ao perna de pau. Fica tudo pelada.

Alguma grama é bem cuidada, mas chama a atenção como Pedro Miranda, no seu Pimenteira, conduz a pelota por umas canções-gramado-ruim. E com que maestria dribla e acaricia a bola sobre o morrinho artilheiro dos versos quebrados, enfiado nas frases musicais de tropeço do quique caótico da touceira de capim não arrancado.

Ouçam o Pimenteira, grandes compositores. Convidem o Pedro de montão.

Em bons gramados, ainda vamos ver grandes clássicos. O samba é seu dom(*).

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(*) O samba é meu dom - Wilson das Neves e Paulo Cesar Pinheiro

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O "mute" contra o nasal

Tecla fundamental pra livrar o telespectador da falta de talento da publicidade brasileira (que é a pior do mundo, não que eu conheça as outras, mas não pode haver nada pior do que essa que nos atormenta), o "mute" é indispensável também pra defender ouvidos tupiniquins.

Defender da gritaria de todos os reclames, sejam eles nacionais ou estrangeiros e, no caso das tevês americanas (nem se traduzem mais os títulos dos programas, haja!), nos proteger dos sons nasais.

O inglês dos americanos é horrivelmente nasal, o que deixa quase todos os atores com voz ardida (ave Morgan Freeman). Pode-se amordaçar um americano que ele continua tranquilamente falando pelo nariz, mas, lá no norte, um simples surto de constipação deixa todo mundo mudo.

E, como se não bastasse a língua, tem a guitarra. Instrumento muito sonoro nas mãos de uns poucos, na maioria das vezes (sabe quando?, quando ela faz, deixa ver se eu consigo, uhóón uhóóónn uhóóóónnnn) ela também canta pelo nariz.

"Mute" no intervalo. Tem muito inglês e guitarra nele.

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